Dois navios da Marinha Francesa abordaram em alto mar, na
zona marítima do Atlântico, uma embarcação de pesca sem bandeira
Na última segunda-feira
(22/09), dois navios da Marinha Francesa, apreenderam 9,6 toneladas de cocaína
na costa da África Ocidental.
A Direção Nacional
de Inteligência e Investigações Aduaneiras (DNRED) solicitou a intervenção da
Marinha para explorar a inteligência operacional que havia coletado em conjunto
com o Centro de Análise e Operações Marítimas (Narcóticos) (MAOC-N), uma
iniciativa que envolve Bélgica, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Irlanda,
Itália, Espanha, Holanda e Portugal, o Escritório Antidrogas (OFAST) e a
Agência Nacional de Crimes Britânica (NCA).
Sob a direção do
Prefeito Marítimo do Atlântico e do Promotor Público do Tribunal Judicial de
Brest, as equipes de inspeção de dois navios da Marinha Francesa destacadas no
âmbito da Operação Corymbe abordaram em alto mar, na zona marítima do
Atlântico, uma embarcação de pesca sem bandeira. O país de origem e a
nacionalidade da tripulação não foram divulgados. Vários barcos de pesca
brasileiros com drogas, já foram apreendidos nessa mesma rota.
Realizada na costa
africana, a operação foi iniciada com base no Artigo 110 da Convenção das
Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Baía de Montego) e concluída com a
descoberta dos entorpecentes.
No total, foram
apreendidas a bordo do navio 9,6 toneladas de cocaína, com um valor estimado de
cerca de 519 milhões de euros.
A Operação Corymbe é
um destacamento operacional por meio do qual a França mantém sua presença no
Golfo da Guiné para garantir a estabilidade. A proteção dos interesses
franceses nessa área envolve a segurança marítima e o combate à pirataria e ao
tráfico de drogas. A presença dissuasiva de um navio militar francês ajuda a
limitar essas atividades.
Esta Operação faz
parte do sistema de apoio à arquitetura de segurança marítima resultante do
processo político de Yaoundé. Como tal, são organizados regularmente exercícios
de cooperação com o objetivo de aumentar a competência das marinhas africanas e
promover a apropriação da sua própria segurança, durante escalas ou exercícios
no mar.
Os navios da Marinha
Francesa, equipados com os seus helicópteros a bordo, constituem uma capacidade
de reação de curto prazo, permitindo, se necessário, contribuir para a proteção
dos interesses franceses e europeus.
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