Treze agentes atuam em turnos no Concais, monitorando
embarques, desembarques e cargas durante a temporada de cruzeiros
O Terminal de
Passageiros Giusfredo Santini, administrado pelo Concais no Porto de Santos,
ganhou reforço da Guarda Portuária (GPort) nesta temporada de cruzeiros, iniciada
no mês passado. Os guardas agora têm uma sala de controle dentro do terminal, utilizada
para a fiscalização do acesso ao cais.
Ao todo, são 13
agentes que atuam dentro do Concais, divididos em dois turnos, sempre
acompanhando a chegada e saída dos navios. Há ainda a separação de tarefas que
os guardas desempenham dentro e fora do terminal.
Segundo o
superintendente da GPort de Santos, Wagner Pinheiro, o trabalho externo, que
auxilia no trânsito, é muito importante pela quantidade de pessoas. “Todos os
passageiros chegam pela rua. Quando tem dois ou mais navios, pode acontecer o
encontro de pessoas que chegam para embarcar e outras que ainda não finalizaram
o desembarque”, conta Pinheiro.
Já dentro do terminal, os agentes atuam no controle
de acesso aos navios, afirma o superintendente. A Guarda Portuária fiscaliza a
entrada de prestadores de serviço, trabalhadores sazonais, tripulantes e
visitantes com autorização.
Também há o controle
logístico das cargas levadas aos navios, como bebidas, alimentos, equipamentos
e outros suprimentos. Para cargas volumosas, os guardas têm auxílio de um dos
oito cães farejadores. “Entram muitos pallets com a empilhadeira. Fica
impossível tirar e fiscalizar manualmente uma grande quantidade de bebidas
embaladas no plástico. Por isso, utilizamos os cães de faro para fazerem as
checagens”, explica o superintendente.
Guarda portuário
desde 1992, o encarregado e líder da equipe Carlos Alberto de Paula destaca que
a sala inaugurada no dia 30 de outubro possui central de monitoramento das
câmeras. “No embarque e desembarque dos passageiros, nós procuramos movimentar
as câmeras para ver se está tudo certo”.
Na sala,
disponibilizada pelo Concais durante a temporada, há banheiro, frigobar, café e
equipamentos de última geração. “A ideia é fazer com que o guarda possa ter
conforto para trabalhar e prestar um melhor serviço ao usuário. De dentro da sala,
o guarda tem uma estrutura adequada para o trabalho”, descreve Pinheiro.
Tarefas
Sobre a divisão de
responsabilidades das autoridades, o superintendente da GPort conta que cada um
tem uma função específica, mas todos trabalham em harmonia. Ou seja, há uma
parceria com a Receita Federal do Brasil (RFB), Polícia Federal (PF) e os
funcionários do terminal.
Ele acredita que a
tecnologia e a sinergia entre as autoridades que atuam no Porto de Santos farão
com que a operação flua de forma rápida e segura durante a temporada.
Entre as ocorrências
mais comuns nas quais a GPort precisa intervir, estão passageiros de navios internacionais
sem documentação obrigatória, trabalhadores sem credenciamento adequado, o que é
comum em dias de montagem de palco, além de passageiros que tentam levar
pequenas quantidades de drogas para os navios.
Sobre o último caso,
Pinheiro conta que eles são pegos no embarque, antes de entrar no navio. “Já
tem a delegacia da Polícia Civil aqui dentro do terminal. Eles são encaminhados
para lá ou para a Polícia Federal”, informou o superintendente da GPort.
Estrutura
Ao todo, são 13
agentes da Guarda Portuária que atuam dentro do Concais, divididos em dois
turnos, sempre acompanhando a chegada e saída dos navios. Há ainda a separação de
tarefas que os guardas desempenham dentro e fora do terminal. Na sala, disponibilizada
no local durante a temporada de cruzeiros, há banheiro, frigobar, café e equipamentos
de última geração. O controle das câmeras também é feito no local, com um
guarda atento às imagens.
Fonte: A Tribuna
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