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Início » Alexandre Gadelha » CDRJ » GPORT » GUAPOR » Guarda Portuária » Polícia Portuária Federal » Port of Rio » porto do rio de janeiro » A FAVOR DOS PORTUÁRIOS, MAS CONTRA AS OPERAÇÕES PADRÕES DA GUARDA
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
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A FAVOR DOS PORTUÁRIOS, MAS CONTRA AS OPERAÇÕES PADRÕES DA GUARDA
No
dia 11 de agosto, os Portuários decidiram entrar em estado de greve contra o
aparelhamento da Cia. Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). Lamentavelmente, o
Sindicato dos Portuários entende que é uma estratégia importante e positiva
usar a Guarda Portuária para realizar operações padrões nos portos
administrados pela CDRJ, prejudicando a entrada de veículos e pessoas, formando
filas imensas, trazendo o caos para o entorno dos nossos portos. O colapso
aconteceu no dia 12/08, ontem (13) e continuará hoje. Para piorar, ninguém foi
avisado com antecedência para que pudesse se programar.
Entendemos
que protestar é legítimo, apoiamos a causa dos portuários, lutamos contra o
aparelhamento e o consequente sucateamento da CDRJ, mas somos veementemente
contra esse jogo retrógado do Sindicato que visa tão somente prejudicar os
players do para atingir seus objetivos. Muito melhor e mais inteligente seria
se o Sindicato adotasse o método do diálogo com as entidades que representam os
atores dos portos, de forma a buscar apoio aos pleitos da categoria, sem
prejudicar ninguém.
Ora,
não sãos os usuários exportadores e importadores, os terminais, os
transportadores, os despachantes e os armadores os responsáveis pelos atos
praticados pelo Gadelha. Não foram os players, prejudicados pelas operações
padrões, que colocaram o Gadelha na CDRJ. Quem fez isso, segundos os jornais,
foram os Deputados Eduardo Cunha e Leonardo Picciani, com a chancela da Casa
Civil e da Presidenta da República que começou a rifar cargos
indiscriminadamente para garantir apoio ao ajuste fiscal.
O
fato é que seria muito mais producente para nossos portos, por exemplo, se o
Sindicato realizasse seus protestos na frente da sede da CDRJ na Rua Acre 21,
todos os dias, para que o Gadelha veja que ele e seus atos de aparelhamento não
são bem vindos. Outra sugestão, que a história inclusive prova ser muito
eficaz, é protestar na porta da casa do Gadelha, tal como foi feito em 2013, na
frente da casa do Ex-governador do Rio no bairro do Leblon. O resultado foi tão
positivo que ele procurou a mídia para pedir arrego, invocando seu lado pai de
família, para sensibilizar os manifestantes e a sociedade. O Gadelha pouco vai
ao porto e, quando por lá aparece, a assessoria de comunicação da CDRJ faz até
nota com foro para divulgar no site, como se fosse um evento.
Portanto,
incomodar o Gadelha no seu dia a dia, nas suas rotinas é um bom caminho a ser
seguido, pois não traz prejuízos aos que nada tem a ver com isso, aos que
produzem e precisam exportar e importar, aos que apenas querem trabalhar para
superar essa gravíssima crise que país atravessa, responsável por retirar quase
30% do volume de cargas dos nossos portos. Será que o sindicato está preocupado
com esses números catastróficos? Será o sindicato está preocupado com os custos
adicionais de exportadores e importadores, com períodos extras de armazenagens,
estadias, viagens perdidas, janelas urgentes, etc.?
Será
que o Sindicato e a Guarda Portuária não conseguiram enxergar, até hoje, que
fazer operações padrões e prejudicar os players dos portos é algo retrógado e
reprovável? Será que não perceberam que tal atitude serve apenas piorar as
coisas? Será que, até hoje, não conseguiram enxergar o óbvio, no sentido de que
é muito mais interessante para os doqueiros terem a iniciativa privada apoiando
seus movimentos, quando forem justos?
O
problema dos portos do Rio é que cada um acha o seu problema mais relevante que
o do outro. Com efeito, todos olham apenas para seus respectivos umbigos e se
esquecem do principal, da preservação da atividade portuária e do próprio
porto. Tivesse união de verdade em torno da atividade portuária, de onde todos
tiram seus sustentos, não existiria operação padrão, o diálogo entre as
entidades seria regra e as operações portuárias preservadas.
Lá
na frente, quando começaram os rumores de aparelhamento CDRJ nos jornais,
decidimos reagir, dentro das nossas possibilidades e restrições. Fizemos
diversas críticas contra a entrada do PMDB na companhia, enviamos e-mails ao
“constrangido” Ministro dos Portos, fomos ao gabinete do Eduardo Cunha em Brasília
para tentar dialogar, procuramos a mídia, levamos o grito ao PortoGente,
Revista Época, Band News FM, dentre outras, tendo como motivação principal a
eficiência, pois sabemos que, no Brasil, onde existem políticos,
consequentemente, a coisa não evolui. Aliás, como muito bem colocou o
Jornalista Ricardo Boechat, um apoiador do nosso movimento, o interesse dos
políticos na CDRJ é trabalhar a “bufunfa”, o “vem cá meu bem”.
Não
recebemos apoio público formal de ninguém, apenas agradecimentos de bastidores,
aos montes. Naquele momento, nem o Sindicato se manifestou, ainda que, pela
enésima vez, a CDRJ estivesse sendo vitima de aparelhamento, algo bem conhecido
dos doqueiros.
Como
era previsto pelo UPRJ, junto com o Gadelha, veio o festival de nomeações. A
coisa tomou tamanha proporção, que o Sindicato começou a protestar e
corretamente denunciou o Gadelha ao MPF por improbidade administrativa, pelo
fato de ter nomeado para Chefe da Guarda Portuária (e assessores), pessoas que
não possuem qualificação específica e legal. Obviamente que, após esse absurdo,
o Gadelha está correndo atrás de consertar a besteira que produziu.
Isso
está bem claro através da CARTA-DIPRE N° 16541/2015 a qual tivemos acesso,
assinada pelo Gadelha, direcionada ao Presidente da Comissão Nacional de
Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Conportos),
solicitando a inclusão do nome de três pessoas para a 15ª edição do Curso
Especial de Supervisor de Segurança Portuária (CESSP-15ª), que acontecerá ainda
no segundo semestre de 2015. Na carta, o Gadelha inclusive tenta justificar o
fato de ter nomeado pessoas sem qualificação legal para o cargo, alegando serem
de sua confiança. Na verdade essa carta é uma confissão da besteira que ele
fez. O QUE ELE DEVERIA FAZER AGORA? REVOGAR O ATO, CONDUZIR PESSOAS
QUALIFICADAS AOS CARGOS, embora não adiante muita coisa para ele se safar, pois
as nomeações foram feitas ilegalmente.
A
opinião do UPRJ está dada. Continuaremos a nos posicionar contra o
aparelhamento da CDRJ, a apoiar os doqueiros nessa luta. Porém, totalmente
contrário a qualquer tipo de operação padrão da Guarda Portuária, ou qualquer
outra forma de interrupção da continuidade das operações dos nossos portos.
*Esta publicação é de inteira responsabilidade do autor e do veículo
que a divulgou. A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham,
de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda
Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto, não cabendo a esse
Portal a emissão de qualquer juízo de valor.
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Especialista em Segurança Portuária, PFSO, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, articulista da Revista Segurança e Cia, Parecerista da Revista Brasileira de Segurança Pública.
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ResponderExcluirVcs so publicam mensagens que concordem com as sua opiniões, o que é vergonhoso, pois só mostra a intenção de quem publica.
ExcluirConforme consta no rodapé do artigo, não serão publicados comentários anônimos
ExcluirESSE , NA MINHA OPINIÃO , DEVE SER UM ESPAÇO DEMOCRÁTICO E COM O CONTRADITÓRIO
ResponderExcluirGARANTIDO. SE NÃO FOR ASSIM ESSE ESPAÇO QUE É DA GUARDA PORTUÁRIA DO BRASIL
VAI SE ESVAZIAR , SE FOR ESSA A INTENÇÃO ESTÃO INDO NO RUMO CERTO.
POR ESSA NÃO ESPERAVA.
GP ALEXANDRE - ES
Comentários anônimos não são aceitos, pois sem a identificação de quem critica, o administrador desse espaço pode vir a ser processado.
ExcluirCORRETO , CARVALHAL. RETIFICO AQUI MINHA OPINIÃO ACIMA.
ResponderExcluirISSO É ATÉ UMA NORMA JURIDICA . É VEDADO OPINIÕES ANONIMAS .
PARABÉNS.
GP ALEXANDRE -ES