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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

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FUNCIONÁRIOS DE PORTOS ESTÃO ENTRE OS PRESOS EM OPERAÇÃO DA PF




As organizações criminosas embarcavam drogas nos portos de Itapoá, Navegantes e Itajaí

Motoristas responsáveis pelo transporte de contêineres, despachantes aduaneiros, funcionários dos portos, pessoas que trabalhavam em galpões onde as drogas eram enxertadas na carga lícita, e os chamados empresários do tráfico — com alto poder aquisitivo, foram presos nas operações Oceano Branco e Contentor. As quadrilhas de Santa Catarina tinham contatos em outros estados, inclusive no exterior.
Entre os bens e imóveis sequestrados, que pertenciam aos investigados, está uma revendedora de automóveis e uma imobiliária de Joinville. Entre os presos há pelo menos quatro proprietários de empresas. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela polícia.
A investigação partiu do acionamento de instituição pública da Dinamarca, na Europa, que apreendeu grandes quantidades de cocaína em julho de 2015. A droga havia partido do Brasil. Foi aí que a polícia descobriu que haviam organizações criminosas embarcando drogas nos portos de Itapoá, Navegantes e Itajaí. Pelo menos seis operações foram realizadas em SC e outras seis em países da Europa (Bélgica, França, Itália e Espanha). A investigação descobriu ainda que a droga também era distribuída no México e no Canadá.
Segundo a PF, as drogas chegavam em Santa Catarina por transporte aéreo. A cocaína que vinha de países vizinhos, como a Bolívia, era desembarcada em um aeroclube em de São Francisco do Sul, no Norte do Estado. A droga era inserida em cargas legais que eram desviadas das rotas com ajuda dos motoristas dos caminhões. A transferência da droga para as cargas ocorria em galpões do grupo investigado.
O patrimônio de dois chefes das organizações, que são os principais alvos, gira em torno de R$ 150 milhões. Segundo a PF, as exportadoras não tinham conhecimento do esquema.
Engrenagem que abastecia países europeus de cocaína funcionava por terra, ar e mar
Redes de traficantes catarinenses e estrangeiros, entre eles um mexicano que camuflava cocaína em blocos de granito, constituíam as quadrilhas de tráfico internacional de drogas desmanteladas pela Polícia Federal de Santa Catarina.
Desde março de 2016, as seguidas apreensões de cargas milionárias da droga dentro de contêineres em portos catarinenses chamavam a atenção no meio policial do Estado. Desde então, policiais federais e a Receita Federal adotavam estratégia de ação conjunta nos trabalhos.
Os criminosos continuaram as tentativas de enviar cocaína na conexão à Europa. A complexa apuração das duas instituições com monitoramento policial terminou com mais de 10 toneladas de cocaína recolhidas. Assim, a operação está nas estatísticas como entre as três de maiores apreensões da droga na história do País.
O rastro dos agentes contou até com uma campana de um avião de pequeno porte trazendo a droga ao pousar no aeroclube de São Francisco do Sul, Litoral Norte. Os policiais acompanharam e fizeram um flagrante na rodovia sem levantar mais suspeitas.
A PF garante ter tudo filmado, cuja divulgação ainda é prejudicada em razão do sigilo do inquérito determinado pela Justiça Federal em Joinville. Por enquanto, apenas advogados das partes estão tendo acesso ao conteúdo que incriminaria dezenas de patrões do tráfico em Santa Catarina, principalmente do norte do Estado.
O que se sabe é que se trata de um grande esquema criminoso envolvendo falsos empresários de fachada que ostentavam vida de luxo a partir da compra e venda de cocaína.
Pelo ar, terra e mar funcionava a engrenagem do tráfico internacional que abastecia de cocaína os países europeus. O mexicano que escondia a coca nos granitos agia a partir de Imbé, cidade litorânea do Rio Grande do Sul e está foragido.
Um dos supostos líderes que vivia em Santa Catarina já havia sido flagrado com cocaína em Barra Velha há mais de dez anos. Na época, era considerado peixe pequeno. Pois ele saiu da cadeia e surpreendentemente reapareceu atualmente como sendo um dos que desfrutavam da vida milionária a partir dos negócios ilícitos.



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