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sexta-feira, 14 de julho de 2023

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PF RESGATA QUATRO CLANDESTINOS EM NAVIO NA ÁREA DE FUNDEIO DO PORTO DE VITÓRIA

 

Os clandestinos disseram que são nigerianos, mas não tinham documentos para confirmar suas origem e identidades

Na manhã da última segunda-feira (10), a Polícia Federal (PF) foi acionada pelo comandante um navio, de bandeira da Libéria, para ir a bordo após clandestinos terem sido localizados durante uma troca de tripulação da embarcação.

Os policiais federais do Núcleo de Policiamento Marítimo (NEPOM) foram à área de fundeio do Porto de Vitória, no Espírito Santo, e confirmaram a presença de quatro clandestinos no leme do navio.

Segundo a PF, os clandestinos disseram que são nigerianos, mas não tinham documentos para confirmar suas origem e identidades.

Os quatro nigerianos efetuaram a travessia do Atlântico e chegaram à costa brasileira escondidos na casa de máquinas do leme do navio mercante, mas tinham comida para apenas três dias, é o que revelou a PF. A embarcação saiu de Lagos, na Nigéria, em 27 de junho e demorou 13 dias para chegar ao Brasil.

A distância entre Vitória, no Brasil e Lagos, na Nigéria é de cerca de 5,5 mil km. Dois dos clandestinos não sabiam nadar, segundo agentes da PF que participaram do resgate do grupo.

"Os estrangeiros foram conduzidos ao NEPOM para identificação e procedimentos administrativos. Eles vão ficar sob custódia da agência mercantil do navio até a devolução compulsória a Nigéria", explicou o delegado Eugenio Ricas, superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo.

Por motivos humanitários, em razão de suas condições precárias de saúde, foi autorizado o desembarque condicional. Eles foram levados para um hotel e estão sob a custódia da agência marítima responsável pela embarcação

Segundo a PF, a empresa responsável pelo navio cargueiro arcará com os custos do retorno dos clandestinos ao seu país de origem.

No NEPOM eles relataram terem ficado todo o percurso da viagem sem comida nem água. “Normalmente, eles entram no navio sem saber o destino, torcendo para que esse navio vá para a Europa ou Estados Unidos. Quando chegam ao local, pedem refúgio, pedem asilo”, disse o delegado Eugênio Ricas.

O navio atracou em Porto de Vitória (ES) e tinha como destino o Porto de Santos.


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