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terça-feira, 17 de junho de 2025

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PF PRENDE MOTORISTA E APREENDE CAMINHÃO COM CARGA DE SOJA ADULTERADA NO PORTO DE PARANAGUÁ

 

Ação contou com a participação do Ministério da Agricultura e ocorreu durante fiscalização no pátio da APPA

A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante, na última terça-feira (10/6), um motorista que transportava uma carga de soja adulterada no Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná.

A ação ocorreu durante fiscalização realizada no pátio da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) – Portos do Paraná – Autoridade Portuária, onde foi identificada a presença de areia e serragem misturadas ao grão.

A carga, que seria destinada à exportação, foi retida após análise visual e técnica que indicou indícios contundentes de adulteração. O caminhão foi apreendido e o motorista conduzido à Delegacia da Polícia Federal em Paranaguá, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante.

A ação contou com o apoio de servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que participaram da verificação e coleta de amostras para análise e resultou na apreensão de 39.250 quilos de farelo de soja adulterado, material destinado ao mercado internacional.

A carga foi identificada com irregularidades no processo de acesso e classificação obrigatória, sendo a adulteração confirmada no terminal de destino. Amostras foram coletadas por auditores fiscais federais agropecuários (AFFAs) do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (SIPOV/PR), do Mapa. As análises iniciais revelaram a presença de areia, serragem e mofo misturados ao farelo de soja, caracterizando a fraude.

A importação e exportação de produtos agropecuários são regidas por rigorosos requisitos sanitários e de qualidade definidos pelo Mapa. A adulteração, como a identificada neste caso, representa uma infração grave e compromete a saúde animal e vegetal, além de gerar prejuízos econômicos e à imagem do país. A ocorrência ressalta a importância da fiscalização contínua para a manutenção da credibilidade do agronegócio brasileiro.

De acordo com o chefe do SIPOV/PR, Fernando Mendes, essa operação é um exemplo da eficácia das fiscalizações e do esforço conjunto entre órgãos públicos. A iniciativa, que partiu do Ministério Público Federal (MPF), visa coibir práticas fraudulentas em exportações de granéis, garantindo que o Brasil mantenha seu status de fornecedor confiável e seguro no mercado mundial.

Segundo o delegado responsável pela ação, “a atuação integrada no porto visa garantir a regularidade das cargas exportadas e coibir fraudes que afetam a credibilidade do país no comércio internacional”.

As investigações continuam para determinar a extensão das irregularidades, identificar a organização criminosa envolvida e apurar os responsáveis por essa tentativa de fraude. A empresa responsável pela carga deverá apresentar um plano de destinação para o material apreendido, de acordo com o regramento ambiental. Historicamente, e conforme as normas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), cargas adulteradas como esta são destinadas a um aterro sanitário.


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