Operação aprofunda desarticulação de organização criminosa
especializada no tráfico transnacional de drogas por via marítima
A Polícia Federal (PF)
deflagrou, na última quarta-feira (11/6), a 2ª fase da Operação Taeguk, com o
objetivo de aprofundar a repressão e desarticulação de associação criminosa
sediada na Baixada Santista, especializada no tráfico internacional de drogas a
partir de portos brasileiros, com foco no transporte de grandes cargas de
cocaína por meio de embarcações marítimas.
Nesta fase, foram
cumpridas 12 ordens de prisão e 10 mandados de busca e apreensão em diferentes
localidades do país: 1 em Angra dos Reis/RJ, 1 em Vera Cruz/BA e 8 na Baixada
Santista, distribuídos entre os municípios de Praia Grande, Guarujá, São
Vicente e Bertioga.
As diligências
visaram a responsabilização penal de indivíduos envolvidos no transporte de
1.600 kg de cocaína, carregados em uma embarcação que partiu do litoral
paulista, sendo a droga apreendida posteriormente na região de Cabo Verde.
Baixada Santista
Na Baixada Santista, três homens
foram presos e levados à delegacia da PF em Santos. Além disso, diversos
malotes com documentos e dois veículos foram apreendidos na região.
Investigação
As investigações
apontaram que a organização criminosa (Orcrim), que se especializou no uso de
mergulhadores atuava mediante sofisticadas técnicas de ocultação da droga em
navios, incluindo a utilização de compartimentos ocultos e a cooptação de
tripulantes, com o objetivo de abastecer os mercados europeu e africano.
Segundo a PF, eles
inseriam as drogas na caixa mar ("sea chest", em inglês") de
embarcações de portos do Brasil.
Em novembro de 2024, a primeira fase da operação prendeu cinco suspeitos.
Bloqueio de Bens
Além das medidas
restritivas de liberdade e busca, o juízo competente determinou o bloqueio de
bens e valores até o montante de R$ 310 milhões, visando a descapitalização da
organização criminosa e a reparação dos danos decorrentes da atividade ilícita.
Os investigados
poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico
e organização criminosa, com agravantes em razão da transnacionalidade dos
delitos.
Nome da Operação
O nome da operação
faz alusão à bandeira da Coreia do Sul, local onde ocorreu a primeira apreensão
ligada ao grupo criminoso.
SAIBA MAIS: INVESTIGAÇÃO DETALHA ESQUEMA DO TRÁFICO INTERNACIONAL NO PORTO DE SANTOS
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