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terça-feira, 7 de outubro de 2025

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JOVEM ACUSADA DE LAVAR MAIS DE R$ 2 MILHÕES DO TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS É SOLTA


Mulher de 23 anos foi presa durante uma operação da Polícia Federal em março deste ano

Uma jovem de 23 anos, presa durante uma operação da Polícia Federal (PF) em março deste ano, foi solta e vai responder ao processo em liberdade. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), obtida pelo g1 na sexta-feira (26/09), a moradora de Guarujá, no litoral de São Paulo, é acusada de lavar mais de R$ 2 milhões do tráfico internacional de drogas. Cabe recurso da decisão.

A “Operação Emergentes” foi deflagrada contra uma organização criminosa voltada aos crimes de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Na ocasião, policiais federais prenderam sete pessoas, sendo seis da Baixada Santista e um homem apontado como líder da quadrilha, em Portugal.

Conforme relatado na denúncia do MPF, alguns integrantes eram responsáveis pela remessa de entorpecentes para o exterior, especificamente em cascos de embarcações com destino à Europa. A outra parte do grupo lavava os valores oriundos do crime.

As investigações apontaram que a jovem é sobrinha de um dos líderes do grupo e teria emprestado a conta bancária para movimentar o dinheiro do tráfico. Além de auxiliar a contabilidade, a mulher teria conversas com o parente sobre o envio de vídeos de mergulho — atividade feita para colocar cocaína em cascos de navios.

Prisão revogada

A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) concedeu habeas corpus para a jovem na terça-feira (23/09), por dois votos a um. O colegiado reconheceu a ausência de fundamentos concretos para a manutenção da prisão preventiva.

Os advogados João Manoel Armôa Junior e Vitória Santana dos Santos destacaram que a cliente é ré primária, possui residência fixa, trabalho lícito e está matriculada em um curso superior. De acordo com eles, as circunstâncias apresentadas tornam a prisão desproporcional e desnecessária.

"Reafirmamos a confiança no Poder Judiciário e no devido processo legal, reiterando que todas as acusações serão enfrentadas no momento oportuno, em observância às garantias constitucionais da ampla defesa e da presunção de inocência", finalizou a defesa, por meio de nota enviada ao g1.

A decisão de segunda instância permite que a mulher responda pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro em liberdade, mas seguindo as seguintes medidas cautelares:

Comparecimento a todos os atos do processo;

Comprovar a residência e justificar as atividades bimestralmente, em juízo;

Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga (considera finais de semana, feriados e férias);

Proibição de se ausentar por mais de oito dias ou mudar de residência sem autorização judicial;

Entregar o passaporte à Justiça, caso esse documento não tenha sido apreendido, e proibição de se ausentar do país.

Autor/Fonte: Por Gyovanna Soares, g1 Santos


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