A ação foi decorrente da apreensão de 1,4 tonelada de
cocaína e de um fuzil calibre 5.56 em uma marina de Guarapari, no Espírito
Santo
A Polícia Federal (PF)
deflagrou na manhã da quinta-feira (2/10) a Operação “Mangue Seco” para
cumprimento de três mandados de prisão temporária, um mandado de prisão
preventiva, oito mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de
bens, todos no contexto de repressão ao tráfico internacional de drogas.
A ação foi decorrente
da apreensão de 1,4 tonelada de cocaína e de um fuzil calibre 5.56 com mira
telescópica, ocorrida em uma marina localizada no município de Guarapari, no
Espírito Santo, em abril de 2025.
Os mandados foram
cumpridos nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim no Espírito Santo e São
José de Mipibu no Rio Grande do Norte.
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Land Rover e Moto Aquática apreendidos na operação - Foto: Divulgação PF |
Apreensões
Foram apreendidos
nove veículos de luxo, entre eles uma Land Rover, uma SW4 e uma moto aquática,
cerca de R$ 50 mil em dinheiro, armas e munição.
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R$ 50 mil em espécie foram apreendidos na operação - Foto: Divulgação PF |
Presos
Segundo o delegado
da Polícia Federal, Victor dos Santos Baptista, nesta operação foram presas
quatro pessoas, sendo uma em flagrante por posse de arma de fogo. As investigações
apontaram que os presos nesta operação têm envolvimento com a apreensão de 1,4
toneladas de cocaína e um fuzil apreendido em abril, e a partir daí foram
feitas investigações onde identificamos dois grupos.
“Um primeiro grupo
foi preso logo no início das investigações e esse segundo foi alvo da segunda
fase da operação”, disse Baptista.
Investigação
As investigações apontaram
a participação dos indivíduos presos na apreensão de droga armazenada em uma
marina de Guarapari em abril de 2025, o que motivou os decretos judiciais,
inclusive de restrição de bens.
Segundo as investigações,
a droga era armazenada na marina de Guarapari por um primeiro grupo criminoso,
responsável pela guarda do material. Um segundo grupo, armado e encapuzado,
invadiu o local para roubar a carga.
O chefe do grupo
responsável por ocultar a droga é um empresário preso localizado no Rio Grande
do Norte, onde mantinha casa, embarcação e outros bens de alto valor. Os outros
três foram presos no Espírito Santo.
“Esse indivíduo que
foi preso próximo a Natal, era o líder do primeiro grupo, que armazenava a
droga lá em Guarapari. Ele foi preso no Rio Grande do Norte, mas já ele já
vivia aqui, alugava esse local em Guarapari há mais de dois anos, tinha uma
embarcação aqui e tudo mais. Na casa dele nós apreendemos cinco veículos, uma
moto aquática”, apontou.
'Consórcio do tráfico'
A PF trabalha com a
hipótese de que a carga, avaliada em milhões de reais, pertencia a um consórcio
do tráfico, com participação de diferentes criminosos, e que parte da droga
poderia ter como destino o exterior, devido à localização estratégica de Guarapari
para escoamento marítimo.
“A gente sabe que
isso é um consórcio, uma quantidade como essa, 1,4 tonelada de cocaína é muita
coisa. A cocaína costuma vir com emblemas para distinguir as porções
pertencentes a cada consorciado, então tudo indica que seria mais de um dono”,
falou o delegado.
A Polícia Federal continua
com as investigações com o objetivo de identificar como a droga chegou ao
Espírito Santo e qual seria o destino.
Nome da operação
O nome da operação
“Mangue Seco”, faz referência ao local onde os criminosos abandonaram um fuzil
durante a fuga com a chegada da polícia, especificamente o mangue situado nos
fundos da marina.
Os suspeitos poderão
responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse
ilegal de arma de fogo.
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