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domingo, 12 de outubro de 2025

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PF DEFLAGRA OPERAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO E RIO GRANDE DO NORTE CONTRA O TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS


A ação foi decorrente da apreensão de 1,4 tonelada de cocaína e de um fuzil calibre 5.56 em uma marina de Guarapari, no Espírito Santo

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã da quinta-feira (2/10) a Operação “Mangue Seco” para cumprimento de três mandados de prisão temporária, um mandado de prisão preventiva, oito mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens, todos no contexto de repressão ao tráfico internacional de drogas.

A ação foi decorrente da apreensão de 1,4 tonelada de cocaína e de um fuzil calibre 5.56 com mira telescópica, ocorrida em uma marina localizada no município de Guarapari, no Espírito Santo, em abril de 2025.

Os mandados foram cumpridos nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim no Espírito Santo e São José de Mipibu no Rio Grande do Norte.

Land Rover e Moto Aquática apreendidos na operação - Foto: Divulgação PF

Apreensões

Foram apreendidos nove veículos de luxo, entre eles uma Land Rover, uma SW4 e uma moto aquática, cerca de R$ 50 mil em dinheiro, armas e munição.

R$ 50 mil em espécie foram apreendidos na operação - Foto: Divulgação PF

Presos

Segundo o delegado da Polícia Federal, Victor dos Santos Baptista, nesta operação foram presas quatro pessoas, sendo uma em flagrante por posse de arma de fogo. As investigações apontaram que os presos nesta operação têm envolvimento com a apreensão de 1,4 toneladas de cocaína e um fuzil apreendido em abril, e a partir daí foram feitas investigações onde identificamos dois grupos.

“Um primeiro grupo foi preso logo no início das investigações e esse segundo foi alvo da segunda fase da operação”, disse Baptista.

Investigação

As investigações apontaram a participação dos indivíduos presos na apreensão de droga armazenada em uma marina de Guarapari em abril de 2025, o que motivou os decretos judiciais, inclusive de restrição de bens.

Segundo as investigações, a droga era armazenada na marina de Guarapari por um primeiro grupo criminoso, responsável pela guarda do material. Um segundo grupo, armado e encapuzado, invadiu o local para roubar a carga.

O chefe do grupo responsável por ocultar a droga é um empresário preso localizado no Rio Grande do Norte, onde mantinha casa, embarcação e outros bens de alto valor. Os outros três foram presos no Espírito Santo.

“Esse indivíduo que foi preso próximo a Natal, era o líder do primeiro grupo, que armazenava a droga lá em Guarapari. Ele foi preso no Rio Grande do Norte, mas já ele já vivia aqui, alugava esse local em Guarapari há mais de dois anos, tinha uma embarcação aqui e tudo mais. Na casa dele nós apreendemos cinco veículos, uma moto aquática”, apontou.

'Consórcio do tráfico'

A PF trabalha com a hipótese de que a carga, avaliada em milhões de reais, pertencia a um consórcio do tráfico, com participação de diferentes criminosos, e que parte da droga poderia ter como destino o exterior, devido à localização estratégica de Guarapari para escoamento marítimo.

“A gente sabe que isso é um consórcio, uma quantidade como essa, 1,4 tonelada de cocaína é muita coisa. A cocaína costuma vir com emblemas para distinguir as porções pertencentes a cada consorciado, então tudo indica que seria mais de um dono”, falou o delegado.

A Polícia Federal continua com as investigações com o objetivo de identificar como a droga chegou ao Espírito Santo e qual seria o destino.

Nome da operação

O nome da operação “Mangue Seco”, faz referência ao local onde os criminosos abandonaram um fuzil durante a fuga com a chegada da polícia, especificamente o mangue situado nos fundos da marina.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo.


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