A operação foi realizada no portão de acesso de veículos
leves e no Gate (entrada e saída de caminhões) do Terminal de Contêineres de Paranaguá - TCP
Na quarta-feira (24/09),
a Guarda Portuária (GPort) da Autoridade Portuária dos portos de Paranaguá e
Antonina participou de um simulado de combate ao tráfico de drogas no Terminal
de Contêineres de Paranaguá (TCP).
O exercício contou
com a participação de quatro cães farejadores na busca por entorpecentes em
bolsas, objetos em geral e cabines de caminhões de uma empresa especializada.
“O intuito é
integrar todos os terminais e todas as equipes de segurança para agirem o mais
rápido possível no combate aos atos ilícitos na área alfandegada”, afirmou o
coordenador de segurança da GPort, Vinicius Gomes dos Santos, que acompanhou a
simulação ao lado de outro coordenador e cinco guardas portuários.
A operação foi
realizada no portão de acesso de veículos leves e no Gate (entrada e saída de
caminhões). “A ação contra ilícitos e tráfico de drogas reforça a parceria
entre as equipes de segurança para atuar de forma ágil e eficaz na proteção da
área portuária”, comentou o gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da TCP,
Kayo Zaiats.
Embora o simulado
tivesse como objetivo o treinamento das equipes, cálculo do tempo de resposta e
a aplicação das rotinas técnicas, algumas ações foram reais. Motoristas que
acessavam o terminal foram abordados e orientados a desembarcar para que os
cães farejadores inspecionassem o interior das cabines e as partes externas dos
veículos.
A TCP recebe, em
média, mais de mil caminhões por dia para entrega e retirada de contêineres.
Investimentos em segurança
Em 2022, foi
inaugurada a central de monitoramento da GPort, além de novas guaritas no
pátio de automóveis e no píer público de granéis líquidos. A empresa pública Portos
do Paraná, que administra os portos públicos paranaenses, também renovou os
scanners de bagagens, substituiu revólveres por armamentos semiautomáticos,
adquiriu três novas viaturas e instalou um novo sistema de radiocomunicação.
Em 2025, foram
compradas duas lanchas — uma para a GPort e outra para a fiscalização — atualmente
em processo de fabricação.
Os profissionais de
segurança passam ainda por treinamentos específicos. Em novembro do ano passado,
três turmas da GPort concluíram o curso de renovação do porte de armas, que
incluiu módulos teóricos e práticos. Após as aulas, os agentes passaram a
contar com equipamentos modernos, utilizados apenas em situações de extrema
necessidade.
Além da fiscalização
no cais, a Guarda Portuária atua também fora do ambiente alfandegado. Durante atemporada de cruzeiros 2024/2025, a Portos do Paraná instalou 20 câmeras de vigilância no Complexo Mega Rocio, onde os passageiros passam pela aduana.
O sistema é
monitorado 24 horas e, diante de qualquer atitude suspeita, a GPort aciona
imediatamente outros órgãos de segurança. As imagens são compartilhadas com a
Receita Federal do Brasil (RFB) e a Polícia Federal (PF), responsáveis pela
fiscalização.
Outro cuidado é com
as bagagens. Antes de serem levadas ao navio, malas e mochilas passam por
scanner, com apoio de cães farejadores na detecção de possíveis produtos
ilícitos. Toda a movimentação, do terminal de embarque até o cais, é acompanhada
por agentes de segurança.
TCP
A TCP também investe
continuamente em infraestrutura e segurança. Em 2024, concluiu a modernização
do Gate, com aporte de mais de R$ 30 milhões. Foram implantados sistemas de
automação e monitoramento, como câmeras com tecnologia de reconhecimento ótico
de caracteres (OCR) e totens biométricos para motoristas, o que tornou o
processo de entrada e saída de veículos mais ágil e seguro.
Atualmente, a TCP
dispõe de mais de 400 câmeras de monitoramento, 13 postos de vigilância armada
24 horas, sistema de alarme para invasões e dois scanners pelos quais todas as
cargas que entram ou saem do Terminal são fiscalizadas.
Simulações
A Portos do Paraná
realiza simulações com frequência. Em maio deste ano, foi promovido um exercício em Paranaguá que envolveu um trem, um ônibus e um carro. A ação,
organizada pelo 8º Grupamento de Bombeiros Militares, contou com apoio da
Autoridade Portuária, SAMU Litoral, Rumo Logística, Guarda Civil Municipal
(GCM), Defesa Civil e Polícia Militar (PM).
O papel da
Autoridade Portuária foi acionar as empresas integrantes do Plano de Ajuda
Mútua (PAM) para auxiliar o Corpo de Bombeiros e a empresa impactada — nesse
caso, a Rumo — no atendimento à ocorrência.
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