Ministério vai destinar R$ 380 milhões em tecnologia para
monitorar movimentação de navios em tempo real e fornecer informações para a navegação
O Sistema Portuário
Brasileiro, com coordenação do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), vai
destinar R$ 380 milhões para equipar portos estratégicos com tecnologia que
permite monitorar todas as embarcações na área portuária e fornecer, em tempo
real, as condições de navegabilidade existentes.
O Sistema de
Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS, na sigla em
inglês) está sendo implantado em Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro
(RJ), Rio Grande (RS), Itaguaí (RJ), Itaqui (MA) e Vila do Conde (PA), que
respondem por 56% da movimentação dos portos públicos brasileiros.
“Estamos trazendo
para o país o que há de mais avançado em tecnologia portuária, um sistema
utilizado nos principais terminais do mundo e que amplia nossa eficiência
logística”, explica o ministro Sílvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos.
“Nossos portos estão batendo recordes de movimentação e precisamos
constantemente modernizá-los e aumentar sua eficiência”, disse.
“Estamos trazendo
para o país o que há de mais avançado em tecnologia portuária, um sistema
utilizado nos principais terminais do mundo e que amplia nossa eficiência
logística”, acrescentou Silvio Costa Filho
No Porto de Santos,
o maior da América Latina, o projeto de implementação do VTMIS já foi licitado
e o resultado deve ser conhecido no início de dezembro. “Os investimentos são
priorizados de acordo com critérios como intensidade do tráfego marítimo,
riscos à navegação e aspectos de segurança pública”, explica o secretário Nacional
de Portos, Alex Ávila.
A Autoridade
Portuária de Paranaguá deve lançar o edital ainda este ano e será responsável
pelo monitoramento e custos por cinco anos. A operação e manutenção do VTMIS irá
passar em seguida, para a concessionária que vencer o leilão do canal de acesso
ao porto, realizado em outubro. O projeto cobrirá toda a região do Porto de
Paranaguá e o Porto de Antonina.
No Porto de Rio
Grande, está sendo implantado um sistema similar, o VTS. Além de acompanhar a
movimentação de todas as embarcações na área portuária, inclusive com uso de
sensor de calor e infravermelho para visão noturna, o equipamento pode oferecer
aos navios as condições de vento, maré, corrente marítima e até de salinidade
da água, algo fundamental para o Porto de Rio Grande, localizado na Lagoa dos
Patos. Quanto mais salinizada a água, maior a capacidade de carga do navio para
um mesmo calado.
No Rio de Janeiro, a
Autoridade Portuária vem implementando o sistema de VTMIS com o objetivo de
modernizar e integrar o monitoramento do tráfego aquaviário. Até o momento, o
projeto VTMIS avançou significativamente na Fase 1, com a inauguração do novo
Centro de Controle Operacional (CCO) e a instalação de sensores fundamentais. A
Fase 2 (VTS), por sua vez, contempla a aquisição de equipamentos, a ativação de
estações remotas e a integração de dados. Por fim, a Fase 3 consistirá na
implementação total do VTMIS, conforme cronograma estabelecido.
Os Portos de Belém,
Santarém e Vila do Conde no Pará, Salvador e Aratu na Bahia, São Francisco do
Sul, Imbituba e Itajaí em Santa Catarina, Fortaleza no Ceará e Manaus no
Amazonas, encontram-se em etapas de estudos para definição das necessidades técnicas
e investimentos.
Segurança
Por fornecer informações
amplas sobre a movimentação na área portuária, inclusive com visão noturna, o
sistema também é uma ferramenta crucial para a prevenção de ilícitos, como o
tráfico de drogas e contrabando. O VTMIS permite a integração de dados com
outros órgãos, compartilhando informações de radares, câmeras e sensores
capazes de identificar atividades suspeitas.
Atualmente, o VTMIS
integra as iniciativas de Inteligência Logística Portuária, desenvolvidas pelo
Governo Federal, ao lado de outros sistemas como o VTS (Vessel Traffic
Services) e o LPS (Local Port Service). Esses recursos posicionam o Brasil em
sintonia com os principais portos globais, ampliando a segurança da navegação,
a proteção ambiental e a eficiência logística.
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