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terça-feira, 29 de abril de 2025

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PF DEFLAGRA OPERAÇÃO CONTRA TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS NO PORTO DE FORTALEZA


Cinco pessoas foram presas, entre elas, funcionários da Companhia Docas do Ceará (CDC) e de empresas terceirizadas

A Polícia Federal (PF) deflagrou no Ceará, a Operação Palma, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso envolvido com o tráfico internacional de drogas no Porto do Mucuripe ou Porto de Fortaleza, como émais conhecido, no litoral do Ceará.

De acordo com informações da Polícia Federal, divulgadas no dia 15 de abril, cinco pessoas foram presas, entre elas, funcionários da Companhia Docas do Ceará (CDC) e de empresas terceirizadas que atuam no porto, faziam parte do esquema criminoso.

As prisões ocorreram ao longo da semana anterior, quando houve ainda o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, expedido pela 11ª Vara da Justiça Federal de Fortaleza.

Todos são investigados por suposta facilitação para o tráfico transnacional de drogas. A prisão teria sido a primeira envolvendo um empregado direto da companhia portuária.

A ação, que foi denominada “Operação Palma”, mobilizou cerca de 30 policiais federais, com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-Ceará).

A medida judicial estava mantida em sigilo, para não comprometer as demais capturas. Também foi determinado o bloqueio judicial de bens e valores dos investigados, no total aproximado de R$ 1,4 milhão.

Investigação

As investigações tiveram início após a apreensão de 435 kg de cocaína (inicialmente foi divulgado 416 kg) em um contêiner no Porto do Mucuripe, em Fortaleza, no dia 06/02/2025 . A droga estava escondida em meio a uma carga de cera de carnaúba. O navio que levaria a carga seguiria até o Japão, com uma parada prevista, segundo os agentes da Receita, no Porto de Le Havre, na França.

Funcionários do Porto

Segundo as autoridades, um coordenador da operação portuária da CDC, atuando há mais de dez anos neste cargo comissionado, com remuneração mensal acima de R$ 22 mil e um operador das câmeras de segurança do porto, contratado de empresa terceirizada, também há mais de cinco anos trabalhando no porto, estão entre as cinco pessoas presas. A prisão do operador foi realizada no dia 15 de abril. Os demais alvos não foram identificados.

Os dois empregados são apontados de suposto envolvimento em pelo menos uma tentativa de envio de drogas.

Tráfico Internacional de drogas

Diante dos fatos, os suspeitos poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas passam de 20 anos de prisão.

As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos e apurar a possível prática de novos crimes pelo grupo.

Nota da CDC

“A Companhia Docas do Ceará - CDC esclarece que as investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Federal. A empresa tem colaborado, fornecendo as informações que tem sido solicitadas”. A CDC não quis comentar sobre o perfil e a atuação dos presos na operação


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