Cinco pessoas foram presas, entre
elas, funcionários da Companhia Docas do Ceará (CDC) e de empresas
terceirizadas
A Polícia Federal
(PF) deflagrou no Ceará, a Operação Palma, com o objetivo de desarticular um
grupo criminoso envolvido com o tráfico internacional de drogas no Porto do Mucuripe ou Porto de
Fortaleza, como émais conhecido, no litoral do Ceará.
De acordo com
informações da Polícia Federal, divulgadas no dia 15 de abril, cinco pessoas
foram presas, entre elas, funcionários da Companhia Docas do Ceará (CDC) e de
empresas terceirizadas que atuam no porto, faziam parte do esquema criminoso.
As prisões ocorreram
ao longo da semana anterior, quando houve ainda o cumprimento de oito mandados
de busca e apreensão, expedido pela 11ª Vara da Justiça Federal de
Fortaleza.
Todos são
investigados por suposta facilitação para o tráfico transnacional de drogas. A
prisão teria sido a primeira envolvendo um empregado direto da companhia
portuária.
A ação, que foi
denominada “Operação Palma”, mobilizou cerca de 30 policiais federais, com
apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-Ceará).
A medida judicial
estava mantida em sigilo, para não comprometer as demais capturas. Também foi
determinado o bloqueio judicial de bens e valores dos investigados, no total
aproximado de R$ 1,4 milhão.
Investigação
As investigações
tiveram início após a apreensão de 435 kg de cocaína (inicialmente foi divulgado 416 kg) em um contêiner no Porto do Mucuripe, em Fortaleza, no dia 06/02/2025 . A droga estava escondida em meio
a uma carga de cera de carnaúba. O navio que levaria a carga seguiria até o
Japão, com uma parada prevista, segundo os agentes da Receita, no Porto de Le
Havre, na França.
Funcionários do Porto
Segundo as
autoridades, um coordenador da operação portuária da CDC, atuando há mais
de dez anos neste cargo comissionado, com remuneração mensal acima de R$ 22 mil
e um operador das câmeras de segurança do porto, contratado de empresa
terceirizada, também há mais de cinco anos trabalhando no porto, estão entre as
cinco pessoas presas. A prisão do operador foi realizada no dia 15 de abril. Os
demais alvos não foram identificados.
Os dois empregados são
apontados de suposto envolvimento em pelo menos uma tentativa de envio de drogas.
Tráfico Internacional de drogas
Diante dos fatos, os
suspeitos poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas,
associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As
penas somadas passam de 20 anos de prisão.
As investigações
seguem em andamento para identificar outros envolvidos e apurar a possível
prática de novos crimes pelo grupo.
Nota da CDC
“A Companhia Docas
do Ceará - CDC esclarece que as investigações estão sendo conduzidas pela
Polícia Federal. A empresa tem colaborado, fornecendo as informações que tem
sido solicitadas”. A CDC não quis comentar sobre o perfil e a atuação dos
presos na operação
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