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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

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REPÓRTER É DETIDO PELA GUARDA PORTUÁRIA APÓS ENTRAR NO PORTO DE OUTEIRO SEM AUTORIZAÇÃO


Profissional foi levado por guardas portuários até a sede da Polícia Federal, após adentrar a área alfandegária de acesso restrito

Na manhã do dia 27 de agosto, um repórter fotográfico foi detido pela Guarda Portuária (GPort) e levado para a sede da Polícia Federal (PF), após ter acessado o Porto de Outeiro, no Pará, sem autorização. Ele foi liberado por volta das 14h10.

Segundo a Polícia Federal (PF), a ação dos guardas teria sido motivada após o repórter fotográfico Lúcio Távora adentrar a área alfandegária de acesso restrito, enquanto prestava serviços para Xinhua News Agency, agência oficial chinesa. "O fotógrafo esclareceu que estava no porto para produzir imagens para uma agência de notícias da China, então, subiu no píer para fazer as fotos, mas não sabia que o porto estava em funcionamento e desconhecia a proibição de entrada no local. Diante da ausência de indícios de cometimento de crime ou outra infração, foi liberado após o registro administrativo dos fatos", informou a Polícia Federal.

O repórter destacou que, após se identificar como jornalista, foi tratado com respeito pelo inspetor responsável pela abordagem. “Preciso ressaltar que, quando me identifiquei como jornalista, fui bem tratado pelo inspetor Sena, da Guarda Portuária. Agora, não achei um ato de censura à imprensa, mas achei desnecessário ser levado para a sede da PF, depois de me identificar como jornalista, pois não sou bandido”, afirmou.

O porto, que fica a cerca de 20 km do centro de Belém, está em reforma para receber navios-cruzeiro durante a Conferência Mundial sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30.

Sindicato dos Jornalistas repudiou a detenção

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) acompanhou o caso na PF e repudiou a detenção.

"O Sinjor-PA se solidariza com o repórter e acompanhará o caso, sempre na defesa da democracia, da liberdade de imprensa, do livre exercício profissional e dos direitos de trabalhadores da comunicação", informou.

Nota da CDP

Em nota, a "Companhia Docas do Pará esclarece que o Terminal de Outeiro é uma área portuária, que segue protocolos obrigatórios de segurança e integridade [...] A CDP reforça que os protocolos de segurança para acesso aos portos são os mesmos para todos: funcionários ou visitantes precisam estar devidamente identificados e autorizados para acessar as áreas portuárias".



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