A operação faz parte das iniciativas de repressão em áreas
de fronteira e de grande circulação de veículos de transporte
Na última semana,
nos dias 9 e 10, a Operação Faro, uma ação integrada do Ministério da Justiça e
da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e com o apoio da
Autoridade Portuária, foi realizada no Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá,
no litoral do Paraná.
A operação faz parte
das iniciativas de repressão em áreas de fronteira e de grande circulação de
veículos de transporte.
Os agentes contaram com
o apoio da Autoridade Portuária e da Equipe K9, cães farejadores da Polícia
Militar do Paraná (PMPR), treinados para detectar substâncias entorpecentes e
até armas de fogo.
“A presença da ANTT
e da PMPR com os cães na área de triagem é fundamental. Quando os órgãos
fiscalizadores trabalham de forma conjunta, o processo se torna mais confiável
para todos, especialmente para os caminhoneiros, que passam a ter maior
garantia de regularidade e proteção no transporte. Para o Porto, esse trabalho
integrado eleva a qualidade da operação e fortalece a credibilidade de todo o
processo logístico”, destacou Bruno Guimarães, coordenador de Pátios da empresa
pública Portos do Paraná – Autoridade Portuária, responsável pela administração
dos portos de Paranaguá e Antonina.
De acordo com o 2º
tenente Thiago Rodrigues Manassés, “a Operação Faro tem como objetivo o combate
ao tráfico na região de Paranaguá”.
O oficial explicou
que a fiscalização atuou em duas frentes, cada uma com apoio dos cães farejadores.
“Não tivemos nenhuma apreensão, mas surgiram algumas suspeitas. Porém, nenhuma
irregularidade foi confirmada”, afirmou.
O policial também
observou que os cães são capazes de localizar drogas psicoativas, comumente
conhecidas como “rebites”, utilizadas para inibir o sono. No entanto, os
efeitos colaterais dessas substâncias comprometem os reflexos e sentidos dos
motoristas, o que pode provocar acidentes graves nas rodovias.
Para o caminhoneiro
Valdivio Donizete Lira, morador de Pinhais (PR) e com 35 anos de estrada, ações
como essa são essenciais. “Ótima operação. Inclusive fizeram no caminhão em que
eu trabalho. No meu caso, é um mérito porque a gente faz tudo certo e quer que
continue tudo certo. É importante também para a segurança de todos no trânsito,
porque a pessoa que usa rebite não fica em seu estado normal”, destacou.
Fiscalização da ANTT
Paralelamente, a ANTT verificou se os valores pagos pelo frete estavam de acordo com o mínimo estabelecido para cada tipo de carga.
“Pedimos toda a documentação dos
motoristas selecionados que entram no Pátio de Triagem e analisamos. Conferimos
se foi emitido o vale-pedágio, se os caminhões têm registro nacional e se o
pagamento do piso está sendo cumprido”, explicou Caroline Pereira Chalegre,
chefe do escritório de fiscalização da ANTT em Curitiba.
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