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terça-feira, 5 de setembro de 2017

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PORTUÁRIOS “ABRAÇAM” O PORTO DE VITÓRIA CONTRA PRIVATIZAÇÃO DA CODESA




Os trabalhadores “abraçaram” simbolicamente o porto, gritando palavras de ordem para protestar contra a desestatização

Os portuários, unidos à classe trabalhadora, realizaram na manhã desta terça-feira, dia 5, um ato solidário de união em defesa do patrimônio público. Os trabalhadores “abraçaram” simbolicamente o porto, gritando palavras de ordem para protestar contra a desestatização. Os trabalhadores ainda interditaram uma faixa da Avenida Getúlio Vargas sentido Palácio Anchieta com um carro de som.
O protesto, que teve início às 7h, com concentração em frente ao prédio 4 da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), terminou por volta das 9h.  Ao todo, 14 sindicatos participaram do protesto, além de federações e centrais.
Em um carro de som, os trabalhadores fizeram um alerta para as consequências da privatização da maior empresa pública do Estado, que vai trazer impactos negativos para a economia capixaba.
Abraço



De mãos dadas, os trabalhadores fizeram um "Abraço ao Porto" contra a privatização da Codesa. Foi formada uma corrente humana em torno do porto, mostrando à sociedade a necessidade de união das categorias para defender o patrimônio público.



Esse é o segundo "Abraço ao Porto" realizado em torno da empresa. Em 1990, o Movimento Nacional em Defesa dos Portos (MNDP) foi uma grande mobilização, quando o então presidente Collor propôs uma nova legislação portuária que modificou as questões institucionais, bem como toda a relação capital e trabalho.
O MNDP foi criado em Vitória, como parte de um processo de unificação de estratégia sindical, que teve papel estratégico e foi marcado por um grande "abraço ao porto público".



FNP
Eduardo Guterra, presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), criticou o modelo de privatização proposto. “Não podemos perder o controle em cima dos nossos portos. Com a privatização, estaremos implantando um modelo portuário que trará monopólios e cartéis, fazendo com que cargas deixem de operar pelo nosso porto. Além disso, não podemos aceitar que trabalhadores concursados sejam demitidos”, disse.



Suport
O presidente do Suport-ES, Ernani Pereira Pinto, fez críticas ao governo Temer. "Dizemos não ao entreguismo do patrimônio público. Querem nos privatizar e não vamos aceitar. Esse governo não fala a linguagem da classe trabalhadora. Os portos são essenciais para manter a economia e os empregos que são gerados", destacou Ernani. Essa privatização vai abranger todos os envolvidos na logística portuária, trabalhadores vinculados ou não a Codesa e outros na área administrativa. Creio que isso vá trazer um prejuízo ao porto e a sociedade capixaba”.
Participantes



Participaram da manifestação, o Suport-ES, os Sindicatos dos Estivadores, dos Arrumadores, dos Vigias, dos Amarradores e dos Conferentes, da Guarda Portuária do Espírito Santo (Sindguapor-ES), dos Trabalhadores em Transporte Aquaviário (Aquasind), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) , a Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), a Federação Nacional dos Portuários (FNP), a Federação Nacional dos Estivadores (FNE), a Federação dos Conferentes e Arrumadores, a Associação dos Operadores Portuários (Aopes) , além de trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas da Codesa, portuários avulsos, vinculados de terminais e trabalhadores em geral.
A Polícia Militar acompanhou todo o protesto. Apesar de os trabalhadores terem ocupado uma faixa da pista e causado lentidão no trânsito, o tráfego de veículos continuou fluindo normalmente.



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