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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

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POLÍCIA CIVIL E POLÍCIA FEDERAL LOCALIZAM 700 KG DE COCAÍNA EM GALPÃO NO RIO DE JANEIRO

 

A droga chegava ao RJ em fardos de açúcar e, depois, era"recheada" em mangas

Ação conjunta envolvendo agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Carga, da Polícia Civil (DRFC-PCERJ), e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal (DER-PF), realizada na madrugada da última sexta-feira (1), no município de Itaguaí, na região Metropolitana do Rio de Janeiro, apreendeu uma grande quantidade de cocaína, estimada em 700 kg.

A droga foi encontrada em um galpão, dentro de contêineres usados para estocar as frutas que escondiam a substância em seu interior. Dois sócios e o “gerente do tráfico” foram presos.

Investigação

Segundo o diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada, delegado Felipe Curi, uma investigação, que durou 11 meses, apurou que os traficantes do Complexo da Maré interceptavam cargas que chegavam ao Porto de Itaguaí, com a colaboração de funcionários terceirizados.

No bojo dessa investigação foi identificado um núcleo de empresários de logística e transporte, uma empresa de importação e exportação, com endereços em Santos e São Paulo.

Os sócios dessa empresa, que na realidade eram empresários do tráfico, faziam a importação da cocaína, que chegava ao estado do Rio de Janeiro por transporte rodoviário, onde em galpões, num esquema complexo, eles retiravam a polpa e o caroço de mangas e introduziam cocaína, embalada em bexigas de borracha, e posteriormente a fruta era acondicionado em um invólucro plástico, no intuito de dificultar a detecção por escâner, para exportar para a Europa e para a China.

Logística da droga

De acordo com informações da DRFC, a droga saía de outros estados brasileiros em fardos de açúcar e, depois, eram "recheadas" em mangas, dentro de um recipiente de plástico. E só então eram exportadas para a Europa.

A quadrilha utilizava contêineres refrigerados para dificultar a fiscalização das autoridades. Isso ocorreria porque seria mais complexo tirar a carga de dentro dos contêineres.

Organização Criminosa

Até o momento, as investigações apontam que a droga pertencia a uma organização criminosa do litoral paulista. A empresa “Ozon Logística” foi responsável pelo transporte dos entorpecentes. O material pode ter vindo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), e a entrada no Brasil teria sido feita pelo Porto de Manaus.

“Nesse link dos traficantes com funcionários dos portos para ter informações de que cargas saiam dos portos, para efetuar o roubo, eles avançaram para o tráfico internacional”, concluiu o delegado da DRFC-PCERJ, Vinícius Domingos.

Valor da droga

Por ser cloridrato de cocaína, a polícia estima que valor de venda na Europa poderia chegar a 30 mil euros cada quilo.

Cada quilograma da cocaína seria comercializado por mais de 30 mil euros, cerca de 186 mil reais, podendo chegar a valores mais altos, dependendo do país que receberia a droga. A pureza do material foi o que chamou atenção dos agentes que fizeram a apreensão.

“Em portos como Hong Kong, a droga pode ter valor de até meio bilhão de reais. Ao chegar na Bélgica, o valor de comércio poderia chegar até R$200 milhões”, comentou o delegado Vinícius Domingos.



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