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PROJETO OIBR É APRESENTADO PARA A CONPORTOS E POLÍCIA FEDERAL EM BRASÍLIA

Sua aplicação está totalmente alinhada com a Resolução 53 da CONPORTOS, reforçando diretamente a segurança pública nos portos ​ O Projeto ...

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

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CDP PÕE EM AÇÃO PLANO DE CONTINGÊNCIA À SEGURANÇA PORTUÁRIA


O guarda portuário Cileno Borges foi recebido pelo presidente da CDP

Presidente da CDP acata sugestões de guarda portuário para Plano de Contingência.
ASCONPA teve papel importantíssimo no fim da terceirização.

O GP Cileno Borges apresentou ao presidente as sua sugestões para o Plano de Contingência que está sendo implantado pela Companhia Docas do Pará (CDP), dentre elas, serviços extras, convocação dos concursados e integrantes da própria GP atuando como instrutores.                          
Desde o inicio de novembro de 2015, tendo que cumprir sentença judicial do Ministério Público do Trabalho (MPT), que determinou o distrato da mão de obra contratada que atuava irregular e ilegalmente há cerca de 25 anos nos postos de competência e exclusividade da Guarda Portuária do Pará, a CDP colocou em prática seu PLANO DE CONTINGÊNCIA, visando cobrir minimamente os postos de serviço de todas as áreas primárias e retro áreas dos portos por ela administrados, no caso, Belém, Santarém, Vila do Conde, Outeiro, Miramar, Itaituba, Óbidos e Altamira.
Em audiência no dia 15 de setembro de 2015 com o presidente Parsifal Pontes, este afirmou ao GP Borges que esperava contar com a colaboração de todos na consecução desse Plano, o qual vem sendo operacionalizado em especial pela convocação de serviços extraordinários.
Sugestões enviadas por e-mail




Embora já tivesse alertado à diretoria da CDP anteriormente quanto à precariedade do serviço, propondo soluções e apresentado ao presidente suas propostas ao referido Plano através de e-mails, o diretor presidente determinou ao GERGEP - gerente de gestão portuária, Roberto Brilhante, receber o guarda portuário Borges para ouvir suas sugestões e, posteriormente, apresentá-las à comissão, reunião que ocorreu no dia 30 de setembro, onde as proposições foram explanadas e apresentadas por escrito ao referido gerente.
Após essa reunião, Parsifal deu o sinal positivo para Comissão integrada pelo Gerente de Recursos Humanos (GERHUM), Gerente de Segurança (GERSEG) e Gerente Jurídico (GERJUR), para a CDP acatar e sugerir a contratação dos guardas portuários que se encontravam no Cadastro de Reserva do concurso de 2012.
A aplicabilidade das proposições apresentadas pelo guarda portuário Borges deverá se estender até o mês de maio, quando deverão ingressar os novos guardas portuários.
O GP Borges, mesmo não possuindo nenhuma representação sindical, sempre foi um lutador em defesa da categoria, travando uma luta solitária pelo fim da terceirização da Guarda Portuária no Pará, e posteriormente, pela convocação dos candidatos aprovados no último concurso e que estavam no cadastro de reserva.
Leia também:

Asconpa
Os concursados tiveram o apoio da Asconpa
Cabe lembrar ainda a participação da Associação dos Concursados do Pará, que acolheu a luta dos candidatos aprovados e apoiou a briga judicial pela contratação.
No dia 27 de setembro de 2013, a ASCONPA protocolou o ofício 083/2013 no Ministério Público Federal (MPF), denunciando os inúmeros adiamentos, sem justificativas convincentes, e também, pedindo uma reunião com o procurador do MPF para tratar do assunto.
Leia também:

Formação de Instrutores
A formação de instrutores também foi sugerida por Cileno Borges

Atendendo também sugestão apresentada pelo GP Borges,  hoje começa um curso para formação de instrutores no Sebrae. O curso, com duração de duas semanas, será realizado das 18hs às 22hs. Serão cerca de 15 integrantes da Guarda Portuária.
Esse curso visa à capacitação de instrutores para ministrarem disciplinas voltadas a formação dos novos guardas portuários, que foram agora convocados, referente ao concurso público realizado em 2012.
Sindicato
Para aqueles que não têm memória, o Sindicato da Guarda Portuária (Sindiguapor) iniciou essa luta em 2010, quando tinha à frente o Inspetor Rodrigues, denunciando ao MPT a ocupação dos postos da categoria, no entanto, essa luta foi abandonada pela gestão atual, que apareceu apenas na reta final do processo, buscando desfrutar dos louros da fama.


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terça-feira, 15 de setembro de 2015

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EMPREGADO DA CDP LUTA CONTRA FIM DA TERCEIRIZAÇÃO DE ATIVIDADE-FIM


Sócrates, ao centro, sempre esteve presente nas lutas da categoria juntamente com Cileno Borges, à direita


A possibilidade dos postos de trabalho do pessoal responsável pela atracação dos navios retornarem aos auxiliares portuários da Companhia Docas do Pará (CDP) é fruto da luta de um empregado da operação, auxiliar portuário, Antônio Tavares Martins, o Sócrates.
Não que outros não lutem também, mas este, sem dúvida, é o que mais dá a cara pra bater. 
Sócrates, lotado no terminal de Miramar, onde ironicamente atuam cinco dirigentes sindicais, é que tem lutado pelo direito dos auxiliares portuários em voltar a exercerem a função. Ele tem procurado, diariamente, os dirigentes do Sindiporto para representá-los nessa questão.
Todas as informações que tem saído nos portais, sites e blogs, dando conta que essa função é dos auxiliares portuários; as informações técnicas, objetivas e jurídicas que este pesquisa e que outros companheiros de luta lhe repassam, etc; tudo ele repassa ao Sindiporto, requerendo que esta entidade faça a denúncia no MPT para reintegrá-los aos postos de trabalho, terceirizados em abril deste ano, onde o principal argumento agora é o Edital do Concurso para auxiliares portuários da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), atendendo determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT), garantindo juridicamente o exercício da função desses trabalhadores, por ser atividade-fim da operação portuária.
A CDP implantou em 2014 o PES – Plano de Empregos e Salários -, onde, a partir deste, foi criado o cargo de auxiliar portuário, inclusive neste plano e nos Regimes de Exploração dos Portos da CDP essa função da amarração e desamarração das amarras dos cabeços na faixa dos cais e dos píeres está especificada como atribuição especifica dos auxiliares portuários.
A operação de atracação é atividade-fim da CDP, portanto não pode ser terceirizada.
Em uma dessas suas diversas idas ao Sindiporto, o presidente da entidade lhe assegurou que já foi feita denúncia ao MPT no sentido de os postos de serviço serem reintegrados aos empregados da CDP, denúncia feita por petição eletrônica, porém, sem terem lhe mostrado a minuta da petição que foi enviada e também da alegação de que, no dia 09 de setembro, o sindicato havia levado o edital do concurso da Codesp e outros documentos ao MPT para juntarem a petição, tendo em vista comprovar o direito da função aos auxiliares portuários.
Segundo o sindicato, o procurador disse que vai fazer pedido ao juiz para reintegrar os postos de serviço aos mesmos e, provavelmente, realizar concurso para auxiliar portuário, como feito na Codesp, sendo que este procurador deixou bem claro, que a decisão cabe ao juiz, já que o MPT só age como reclamante nessa questão, dando um prazo de 45 dias para citar a CDP.
Justiça se faça.
Infelizmente, o Sindiporto só passou a fazer algo, cerca de seis meses depois, após ter, como eles dizem, "provas concretas nas mãos", que se tratava de atividade-fim, mas, em nenhum momento, se interessaram em ir atrás dessas provas, nem mesmo depois desse Portal, em abril desse ano, ter publicado artigo demonstrando que a função não podia ser terceirizada, por se tratar de cargo, cujo ingresso só se dá conforme o artigo 37 da CF/88.
E, se não fosse pela insistência desse trabalhador, que representa digna e honradamente os auxiliares portuários nas assembleias e no dia-a-dia do sindicato, nada teria sido feito, e essa denúncia ao MPT, provavelmente, jamais teria sido encaminhada.
Parabéns a este empregado, um dos poucos que lutam de fato e legitimamente pela categoria de portuários da Companhia Docas do Pará.

Texto: Cileno Borges - Guarda Portuário da CDP.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

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CARTA AO PRESIDENTE DA CDP


Cileno Borges assume o papel que deveria ser do Sindicato, em defesa da Guarda Portuária

O Site Portogente recebeu e-mail do trabalhador Cileno Borges com carta que ele enviou ao presidente da Companhia Docas do Pará (CDP), Parsifal de Jesus Pontes, que transcrevemos a seguir:
Senhor presidente
Trabalho há 18 anos nessa casa e, infelizmente, nesse pouco tempo, tem-se presenciado um triste histórico de perseguição e assédio moral a empregados, quer seja individual, quer seja coletivamente, configurado por Pads (processos administrativos disciplinares) injustos, armados, tendenciosos e politizados.
Isso tanto é verdade que a terceirização das atividades-fins - Guarda Portuária e auxiliares portuários - que está sendo reconhecida pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), MPT (Ministério Público do Trabalho), TCU (Tribunal de Contas da União) e MPU (Ministério Público da União) no sentido de a companhia corrigir essas distorções e promover o distrato dos terceirizados, por consequência, promover o resgate dos empregados efetivos aos seus postos de trabalho, de forma plena, legítima e legal.
E esse é justamente um dos motivos que fazem perseguições ocorrerem nessa companhia, pois há aqueles que defendem o ponto de vista contra a precarização do serviço e a supressão ilegal dos postos de trabalho dos que aqui foram efetivados de acordo com o artigo 37 da Constituição Federal de 1988 ou que aqui já se encontravam efetivados antes dela.
Diante disso e mediante ao fato de se evitar novos conflitos entre os que têm histórico de perseguir e suprimir postos de trabalho dos efetivos dessa casa com aqueles empregados que têm sofrido essas perseguições, venho requerer o que se segue: audiência com vossa senhoria no sentido de resguardar os empregados contra certos comissionados nessa companhia.

A carta deve ser vista pelo presidente da CDP e até pelo ministro Edinho Araújo, dos Portos, como um bom motivo para que todos se sentem à mesa para o diálogo franco, transparente e democrático. Apelamos para que essa reunião seja realizada. Para o bem da democracia e do porto.

Fonte: Site Portogente .

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quinta-feira, 7 de maio de 2015

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JORNALISTA HOMENAGEIA SINDICALISTA SEM MANDATO



Enquanto existem sindicalistas de carteirinha, que buscam apenas o seu benefício pessoal, seja através do salário recebido, do cargo alcançado, pela estabilidade no emprego, ou mesmo, simplesmente por se intitular diretor, existem também aqueles que não precisam do cargo para sempre defender a categoria, se expõem, dando a cara a bater, sendo muitas vezes perseguidos.
Em 28 de abril, o jornalista Alyrio Sabba, publicou no Portal da Navegação, uma nota elogiando a postura do guarda portuário Cileno Borges, lhe classificando como defensor: “Justiça se faça, mas o Guarda Portuário Cileno Borges é o maior defensor da Guarda Portuária da CDP-Companhia Docas do Pará, mesmo sem qualquer mandato. Nota 10”.
A Guarda Portuária não precisa de Sindicatos, mas sim de sindicalistas, não só no nome, mas na postura em defesa dos seus associados, na defesa do mercado de trabalho, na defesa da categoria como um todo, pessoas que se orgulhem de ser a própria Guarda Portuária.

Se a Guarda Portuária ainda sobrevive hoje, ela deve muito a alguns, que mesmo não tendo mandato, defendem a categoria.

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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

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PRESIDENTE DO SINDICATO DA GUARDA PORTUÁRIA AMEAÇA PARAR OS PORTOS DO PARÁ





Na sexta-feira (02) os portuários do Pará voltaram a fazer nova manifestação, desta vez, enfrente ao Escritório Central (CASARÃO) da Companhia Docas do Pará - CDP, momento em que se reunia o Conselho de Administração dessa estatal - CONSAD.

Como sempre a manifestação foi pautada pelo cumprimento imediato da sentença normativa do TRT, julgada e publicada em maio, que determinou o realinhamento dos salários dos empregados com base na Tabela Salarial (tabela PUCS), única adotada na CDP, porém o Diretor Presidente, Carlos José Ponciano insiste em não querer cumprir, inclusive já tendo feito o realinhamento apenas com base no percentual de 1.33%, com o que não concorda a categoria, pois esse realinhamento, inclusive, não é o entendimento dos setores Jurídico e de Recursos Humanos da empresa, que não tem a palavra final, embora estejam alertando para o erro da CDP.

Presidente do Sindiguapor ameaça fazer novas paralizações

Jonas Melo, Presidente do Sindguapor-PA

“O movimento vai continuar, se o CONSAD não der jeito, se o CAP não der jeito, nós vamos parar todos esses portos do estado do Pará. Vamos fazer paralização em Miramar, paralização no Porto de Vila do Conde, Porto de Outeiro. A população vai conhecer a importância do trabalhador portuário do Pará.”, disse Jonas Melo, presidente do Sindiguapor.

O movimento também deu bastante ênfase à conjuntura hoje estabelecida na CDP. Os empregados chamaram a atenção dos conselheiros, dois deles ligados a Secretaria Especial de Portos - SEP e um ligado diretamente a presidência da Republica (este presidente do CONSAD), fazendo com que a reunião fosse interrompida por diversas vezes, já que o presidente da CDP se ausentou da sala por diversas vezes, demonstrando perante o Conselho, estar visivelmente incomodado e desconfortável com o ato que acontecia.

Durante e após a reunião houve o interesse dos conselheiros em saber sobre a pauta da manifestação que ocorria. Eles se disseram surpresos com as coisas que tem ocorrido na CDP, inclusive com a promessa de tudo ser levado oficialmente pelos membros ao conhecimento da Casa Civil.

Fora Ponciano


Portuários gritam: "Fora Ponciano)

A manifestação reiterou por inúmeras vezes os desmandos e arbitrariedades do atual presidente, que estabeleceu um verdadeiro regime de exceção nesta Companhia Docas, já que ele tem sempre dado á palavra final sobre as deliberações e atos da empresa, não acatando as decisões da Diretoria Executiva – DIREX, Conselho de Administração – CONSAD e o Conselho de Autoridade Portuária – CAP.

O presidente também não respeita o Dissídio Coletivo, os pareceres dos setores no caso dos processos administrativos disciplinares – PADS, além de demitir sumariamente os empregados desta estatal, inclusive desrespeitando o próprio Acordo Coletivo de Trabalho em vigor.

Guarda Portuário se envergonha do Presidente


Cileno Borges, Guarda Portuário
 
“É uma vergonha ter um presidente como este. Nossos colegas que estão em cargos comissionados deixarem se contaminar por esse tipo de pessoa só para manterem seus cargos, Não tem atitude, maus caráteres, simplesmente perseguem funcionários”, disse o guarda portuário Cileno Borges.


VEJA OS VÍDEOS DA MANIFESTAÇÃO:



Jonas Melo
 
 
Cileno Borges
 
 
"Fora Ponciano"
 
 
 
 
 
 
 
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domingo, 3 de março de 2013

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SINDICATO DA GUARDA PORTUÁRIA DO PARÁ NÃO PARTICIPA DAS MANIFESTAÇÕES CONTRA A MP 595







No Pará, dos sindicatos representativos dos empregados da administração portuária, apenas o Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Portuários nos Terminais Públicos, Privativos e Retroportos nos Estados do Pará e Amapá – SINDIPORTO participou da paralisação, na última sexta-feira (22), contra a MP 595.


O Sindicato dos Guardas Portuários do Pará e Amapá – SINDIGUAPOR não participou da paralisação, do item relativo à MP 595 e justificativa sobre a não assinatura do presidente do Sindguapor aderindo à paralisação nacional dos portuários do dia 22/02/13.
Vergonha Portuária Nacional
O guarda portuário Danilo Oliveira falou em nome da categoria



No dia da paralisação, descontentes, alguns guardas portuários, mesmo estando de serviço, até mesmo aqueles que votaram na chapa eleita, fizeram um abaixo assinado, nos termos do estatuto do Sindguapor, solicitando inclusão na pauta da assembleia.
Segundo alguns guardas, o presidente Jonas Melo, desde que assumiu, dia 04/02/13, já realizou três assembleias onde, em nenhuma delas, abordou a MP 595 e nem declarou oficialmente o posicionamento do Sindguapor quanto à paralisação decidida pela plenária das três Federações de Portuários, realizada em Brasília.
Dizem ainda que, Jonas Melo ameaçou na Assembleia do dia 20/02/13, fazer BO contra os ex-diretores da sindical por conta pendências financeiras da gestão passada. O que foi oficialmente desmentido pelo tesoureiro, Inspetor Leílson Lira, que também assinou o abaixo assinado. Este dirigente demonstrou aos guardas portuários Miguel Belo e Paulo Sérgio, através de documentos próprios do sindicato, que não existe a pendência relatada por parte do presidente, em relação à diretoria anterior, inclusive fornecendo cópias de documentos aos mesmos.
Pedido de Impeachment e abaixo assinado para inclusão da discussão sobre  a MP 595 na pauta da assembleia

 Jonas Melo – Presidente do Sindiguapor

Carta de um guarda solicitando o Impeachment 
                              Cileno Borges participou junto com outros portuários,de manifestação no Portão 17



COMPANHEIRO JONAS MELO,
PRESIDENTE DO SINDICATO DOS GUARDAS PORTUARIOS DO ESTADO DO PARÁ
VENHO LHE PEDIR, EM NOME DO TODOS OS GUARDAS PORTUÁRIOS, QUASE 70% DA CATEGORIA QUE NÃO APOIOU SUA CHAPA, QUE RENUNCIE AO CARGO, MESMO TENDO ELE SIDO ELETIVO.
VOSSA SENHORIA ESTÁ USANDO A DIRETORIA DESSA SINDICAL E A PRÓPRIA ENTIDADE PARA ESCREVER UMA PÁGINA LAMENTAVEL NA HISTÓRIA DA GUAPOR DA CDP.
VOSSA SENHORIA NÃO ASSINOU O OFÍCIO, EM CONJUNTO COM O SINDIPORTO, ENDEREÇADO À DIRETORIA DA CDP, INFORMANO A DELIBRAÇÃO DA PARALISAÇÃO, QUE SE DARÁ EM CARÁTER NACIONAL NOS DIAS 22 E 26 DE FEVEREIRO;
À CATEGORIA E AOS REPRESENTANTES DO SINDIPORTO E DA FNP, VOSSA SENHORIA AFIRMOU QUE NÃO ASSINOU O OFICIO DECLARANDO QUE NÃO ESTÁ A PAR - POR DENTRO DO QUE ANDA ACONTECENDO - E DESCONHECE A MP 595 E TODA DISCUSSÃO E MOBILIZAÇÃO DOS PORTUÁRIOS EM TODO BRASIL NA TENTAIVA DE DEIXAR QUE A MESMA NÃO SEJA ENTERRADA GOELA ABAIXO DOS TRABALHADORES, CLARAMENTE TRAZENDO DESEMPREGO PARA MUITOS LIGADOS AO SISTEMA PORTUÁRIO, OU VOSSA SENHORIA PENSA DIFERENTE?
ISSO E INJUSTIFICÁVEL! UM REPRESENTANTE APOLITIZADO A FRENTE DE UMA SINDICAL. SE É QUE SEJA REALMENTE ISSO.
VOSSA SENHORIA NÃO TEM TEMPO OU INTERESSE EM CONHECER SOBRE A MP; SOBRE A LUTA DOS TRABALHADORES QUE SE DÁ EM TODO BRASIL E, ASSIM, REPRESENTAR DIGNAMENTE OS EMPREGADOS DA CDP, GUARDAS PORTUÁRIOS, MAS TEM TEMPO PARA FAZER REUNIÕES COM ATUAL PRESIDENTE DESSA CDP E FICAR ANDANDO NA COMPANHIA DO ATUAL GERENTE DE SEGURANÇA DESSA CIA, ESTES QUE TEM SIDO OS PRINCIPAIS ALGOZES DOS EMPREGADOS DA CDP E DA GUARDA PORTUÁRIA, RESPONSÁVEIS DIRETOS PELO EXTERMINIO QUE VEM SENDO IMPOSTO A ESTA CATEGORIA, ATRAVÉS DE MEDIDAS QUE ENFRAQUECEM A SEGURANÇA DOS PORTOS ( PERMITINDO O AVANÇO DA TERCEIRIZAÇÃO) E ATRAVÉS, TAMBÉM, DAS MUITAS PERSEGUIÇÕES QUE ESTES VEM IMPONDO AOS INTEGRANTES DA GUAPOR, COMO TAMBÉM, DE OUTROS SETORES DA EMPRESA.
COMPANHEIRO RENUNCIE, POIS JÁ DESTES MOSTRAS A QUE VIESTES A FRENTE DO SINDGUAPOR.
A TUA PRESENÇA A FRENTE DESSE SINDICATO ENVERGONHA A TODOS OS PORTUÁRIOS DESSE PAÍS.
ATT
CILENO BORGES

Favorecimentos e irregularidades comprovadas pela Comissão Eleitoral no pleito realizado em novembro de 2012


Segundo alguns guardas ouvidos pelo Blog, existem fortes indícios de favorecimento financeiro (viagem "bancada" para campanha eleitoral em Santarém) por parte de um diretor, dois gerentes e um administrador da CDP à chapa vencedora da eleição e "pressão' do Gerseg sobre os supervisores de segurança titulares e suplentes (dez ao todo) e, até, sobre alguns guardas portuários, de modo que a chapa que agradava a empresa, fosse a vencedora e não a chapa do inspetor Rodrigues. Além dos fatos de um associado que não é guarda portuário e que é assistente administrativo, ter votado na eleição, sendo que este foi associado em uma outra gestão do próprio Jonas, quando esteve a frente do Sindguapor; e que o guarda Edson, de Itaituba, que sempre votou em todas as eleições passadas, não teve seu direito de voto respeitado, mesmo estando esse em dias com o Sindguapor. Tudo isso registrado em ata da Comissão Eleitoral.
Três chapas concorreram a eleição do Sindicato
Chapa do Inspetor Rodrigues: 34 votos.

Chapa do guarda Jonas Melo: 36 votos.

Chapa do guarda Rodrigo V. Rabelo: 30 votos.

A Assembleia
Segundo os guardas que participaram da última assembleia, dia 25/02/13, o presidente Jonas Melo reconheceu que não existiam pendências no valor de R$ 53.000,00, como ele havia declarado na assembleia anterior, que existem apenas algumas pendências, não esclarecidas, no valor de R$ 2.700,00, portanto bem menos do que ele havia declarado.
Ele também teria declarado que não assinou a paralisação, porque não teve o aval da categoria, porém, segundo consta, houve duas assembleias antes da paralisação, nos dias 15 e 20 de fevereiro e, em nenhuma delas foi tratado do assunto, mesmo sabedor da MP 595 e tudo que ela pode resultar para a Guarda Portuária, e pior, ainda divulgou, no dia 21/02/13, para alguns guardas lotados no Porto de Belém, de que não haveria manifestação nenhuma no dia seguinte, prática e conduta essa semelhante à praticada horas mais tarde pelo Diretor Presidente da CDP, que em uma reunião com os empregados da CDP no Espaço Influenza, assegurou que “NINGÚEM DEVERIA IR PELA CABEÇA DOS OUTROS", numa clara tentativa de desmobilizar o movimento.
No entanto, o dia 22/02/13 ficou marcado na história, 40.000 trabalhadores portuários de todo o Brasil paralisaram os portos brasileiros e mostraram a força do movimento por eles deflagrado.
Na assembleia não se discutiu nada, além disso, sendo marcada outra para o dia 10/03. Segundo seus associados, até o momento, a atual diretoria não tomou nenhuma atitude relacionada ao famigerado novo Regulamento da Guarda Portuária, a retirada de atribuições dos inspetores e a perseguição e o assédio moral que muitos vêm sofrendo.
Este Blog tem por objetivo divulgar os assuntos relacionados a Segurança Portuária e principalmente, àqueles relacionados a Guarda Portuária, tendo como lema: “TUDO O QUE VOCÊ FIZER À FAVOR OU CONTRA A GUARDA PORTUÁRIA FICARÁ MARCADO PARA SEMPRE NA HISTÓRIA”. O Blog é apartidário, tanto que já entrou em contato com o Sr. Jonas Melo, se colocando à disposição para divulgar os fatos relacionados à Guarda Portuária do Pará e Amapá, posição esta que aqui se renova.

Cópia dos documentos

Veja o vídeo da paralisação dos portuários contra a MP-595 e a declaração do guarda portuário Danilo Oliveira, no Programa Balanço Geral










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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

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GUERREIROS DA GUARDA PORTUÁRIA







Durante a sua história, a Guarda Portuária teve em todos os portos, vários integrantes que demonstraram serem grandes guerreiros em defesa da categoria.

Tenho grandes recordações do Costa, o “Morreba”, do Porto do Rio de Janeiro e do Colares, do Porto do Recife, que juntamente comigo, defendiam a implantação da Polícia Portuária Federal, projeto do então Senador Nelson Carneiro - RJ.

Em Santos, como aos guardas portuários não podiam se sindicalizar, direito que só foi alcançado na Constituição de 1988, Everandy Cirino do Santos, atual presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária - Sindaport, fazia política através da Associação Beneficente da Guarda Portuária, hoje extinta.

Se a Guarda Portuária ainda está presente no cenário da Segurança Pública Portuária, se deve ao profissionalismo dos seus integrantes e àqueles que fazem brava defesa em prol da continuidade desta corporação, razão que presto aqui uma pequena homenagem a quatro guerreiros que se destacaram nos últimos anos.

Talvez alguns possam não concordar comigo, mesmo porque ninguém é unanimidade, no entanto, todos concordarão em um ponto: Eles amam e lutam pela Guarda Portuária.

Com certeza temos outros bravos guerreiros nos portos citados e muito mais em outros a quem vamos homenageá-los em outra oportunidade.

LUIZ ROBERTO GOMES – Porto de Santos - SP
 
 

Gomez ou “Aranha”, como é conhecido, esteve presente nas maiores lutas dos últimos anos. Teve participação marcante no movimento “Guarda Portuária Sim, Terceirização Não”, que impediu a terceirização da Guarda Portuária e obrigou a empresa a realizar um concurso para admissão de novos guardas.

Foi fundador e presidente da Associação Profissional da Guarda Portuária – APROGPORT e na frente da mesma, foi um dos articuladores do movimento “O Trânsito é Nosso”, que impediu que a fiscalização do trânsito exercida pela Guarda Portuária passasse para a Polícia Militar, culminando, após um enterro simbólico, com a exoneração do então comandante Cid Pereira Santos, e a posterior publicação de uma lei permitindo que as Companhias Docas fizessem convênio e os guardas portuários pudessem efetuar multas.

Em 2012, como diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária – SINDAPORT apoiou os inspetores no movimento “O Dia do Jaleco”, combatendo a perseguição e o assédio moral, resultando na troca de comando da Guarda e posteriormente na exoneração do “todo poderoso” Celso Simonetti Trench Júnior.

Atualmente, licenciado do sindicato, Gomez ocupa pela segunda vez o cargo de Gerente de Policiamento, onde devolveu, depois de muitos anos, a autonomia aos inspetores II.

Gomes também teve atuação primordial na inserção da função de guarda portuário no Código Brasileiro de Ocupações – CBO. Ele também está sempre presente nas discussões políticas referente aos assuntos da Guarda Portuária, na cidade ou em Brasília.

MARCO JAMIL DE SOUZA – Porto do Rio de Janeiro - RJ
 
 

Foi Vice-presidente na AGPERJ de 2007 a 2010. Em 2008 foi presidente interino por alguns meses quando o então presidente da Associação, Jorge Dantas, concorreu à vereança do município de Japeri/RJ.

Quando o Comandante Alfeu A. Cardoso assumiu a Superintendência da Guarda Portuária, abriu mão de concorrer em alguma chapa pra poder participar de sua gestão.

Ele mantém á vários anos o respeitado Blog Policia Portuária Federal, que defende as causas da Guarda Portuária, o que por si só já é uma vitória, tamanha a dificultado de se manter um Blog.

Jamil está sempre presente em Brasília, em defesa das causas da Guarda Portuária, tendo tido papel importante em várias conquistas da categoria.

CILENO BORGES – Porto de Belém - PA
 
 

Guarda Portuário concursado da CDP desde 01 de agosto de 1997, nunca foi diretor, tampouco presidente do Sindicato da categoria (Sindiguapor). Em 2008 concorreu como vice de uma chapa do sindicato dos portuários (Sindiporto), porém a chapa não foi eleita.

No biênio 2010 / 2011, foi Conselheiro Suplente do CAP, indicado pelo Sindiporto, como representante do Bloco dos demais trabalhadores, mediante uma eleição com o concurso de outros nomes.

No CAP, teve papel mais ativo que alguns dos conselheiros titulares, honrando o seu mandato comparecendo em todas as reuniões, onde tinha direito a voz, mas não a voto. Foi exonerado pelo ministro da SEP sem qualquer tipo de justificativa, mas com certeza, foi por discordar das atitudes do então presidente do CAP.

Mesmo não tendo nenhum mandato sindical, tampouco o apoio do Sindiguapor, não se curva as perseguições e ao assédio moral que atualmente é imposto pelo presidente da CDP Carlos José Ponciano da Silva e o gerente de segurança Gilson André Ferreira da Silva, junto aos integrantes da Guarda Portuária.

LUCIO RICARDO NATAL – Porto de Laguna - SC
 
 

Tem trinta e três anos de Porto de Laguna. Desde1995 é dirigente sindical do Sintac no Porto de Laguna e seu representante legal junto a CODESP. O Sintac abrange quatro Portos sendo Itajaí, Navegantes, São Francisco e o Porto Pesqueiro de Laguna.

A sua vida profissional na empresa de 1979 até 1995 foi excelente como guarda portuário, após entrar para o sindicato sua vida virou um inferno. Perseguições, punições e até demissão em 2002, por não aceitar no Porto de Laguna as indicações politicas, pois são três cargos de chefia que o porto tem e por lei 63% dos cargos de chefia deve ser preenchido com funcionários de carreira, o que não acontece em Laguna, pois são todos políticos.

Como sindicalista, sempre denunciou as irregularidades. Após ser demitido, retornou sete meses mais tarde por força de decisão da justiça do trabalho. Desta data em diante não esmoreceu, foi denúncia em cima de denúncia contra a Companhia Docas do Estado de são Paulo - CODESP, administradora do porto. Por fazer tantas denúncias contra "O Presidente e seus Homens", no mês de dezembro de 2012, ganhou como presente da CODESP, uma suspensão de 30 dias. Não foram poucas as denúncias que fez, como a compra irregular de amônia pelo Porto de Laguna, culminando em uma investigação da Polícia Federal, que lacrou a fábrica por dias até que se regularizasse a questão.
Denunciou ainda para ANTAQ a terceirização da Guarda Portuária, que tomou uma multa de R$200.000,00 mil reais por infração ao art. 13, LI, Res. 858-ANTAQ. O Porto de Laguna foi multado pela ANTAQ no total de mais de um milhão de reais.


Por Carlos Carvalhal




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